sábado, 1 de novembro de 2014

SOBRE ONTEM...PQ MEU DIA DAS BRUXAS FOI PUNK DEMAIS!!!

Gostei demais e resolvi repostar. O texto não é meu mas eu o ofereço a todas as bruxas que tem por aí. Eu não me considero bruxa (oxalá fosse uma), mas me esforço como uma boa aprendiz de feiticeira.
Imagem: Internet

"BRUXAS... é como chamam por aí...
As insubordinadas, divergentes, antenadas.
Sábias, ditas loucas... profundas, espiritualizadas.
As perigosas...
Mulheres que lutam...contra preconceitos, ignorância, machismo, opressão, violência, exploração.
Mulheres que amam, sem medo de parecerem impuras, se envolvem, se entregam, se rendem...verdadeiramente femininas...
Mulheres que cuidam, dos próprios filhos, dos filhos de todos, das chagas de muitos, das milenares e desprezadas tradições originais, da fé, da natureza, dos conhecimentos intuitivos, marca que jamais deveria ser apagada...
Mulheres que guardam...em si, o poder de gestar, de nutrir, de guiar...a vida!
Mulheres que preservam...as últimas chances do mundo sobreviver ao caos...os saberes simples das ervas, da compaixão, do respeito a toda Criação Divina.
Sim...as guardiãs de tudo que é digno e eterno... tão bem resolvidas.
Que despertam amor e ódio.
Mulheres que servem...e vivem a amparar umas às outras, totalmente descrentes da subcultura da competição.
Mulheres que estudam, leem, observam, questionam, argumentam, se impõem...
Mulheres que sofrem...por não se ajoelhar ante à repressão dos sistemas...
Mulheres fantásticas, surreais, feiticeiras, endiabradas, filhas do mal?
Não...mulheres como vocês e eu.
Foram perseguidas e queimadas e ainda são amordaçadas...eram mulheres...eram irmãs, são BRUXAS! E devem meter muito medo...
E você?
As teme?
Ou é uma delas?"
( Gi Stadnicki )

sábado, 18 de outubro de 2014

Pra hoje???

Eu só queria um colo pra me aconchegar
Imagem:
Criado por Camila Feitoza
Um ombo pra eu chorar
Uma mão pra me afagar
E dizer: FORÇA!!! Porque vai passar

Eu queria acordar desse sonho ruim
E dizer que realmente passou
E olhar em volta e ver os mesmos rostos
As mesmas alegrias, os mesmos sonhos

Ouvir sua risada escandalosa naquele riso largo
Seu abraço amoroso...
Hoje eu nem lembro mais que vida eu tinha
Mas sei que a queria de volta
Queria mais uma chance de fazer diferente
Mais uma chance pra nós, pra mim ...
para todos que vivemos tantas coisas juntos
e o que o destino tratou de se cumprir e de separar,
e de findar ...

Não busco respostas....
E a quem questiona minha dor e meus momentos de fraqueza
Digo que até para ser forte há de permitir-se fraco porque é a vivência que nos ensina
E na força e sabedoria não há teoria sem vivência.
E o que me faz forte hoje, vem do permitir e saber-me fraca e pequena agora ...
Pra hoje??? desnuda de expectativas alheias, estou apenas alma, que chora, que sente
mas que apesar de tudo, entende, que tudo isso faz parte da essência da  nossa existência ...
Pra hoje, não busco o resgate de quem eu era, porque nem sei quem fui ou se fui... 
Não busco a volta pro seguro pois nunca estive num porto, ou o tive....
Me permito apenas desaguar estas palavras de dentro do meu mar para o oceano do universo, e assim fluir as energias para que as águas se renovem...
É isso o que tem pra hoje ...

domingo, 12 de outubro de 2014

Dejavú ...E a vida segue ...

Revendo amigos, de novo, e de novo, e de novo, me dei conta da efemeridade da vida e do quanto sou agraciada. Muitos dos meus amores já viraram estrela ( meu pai - meu irmão e melhor amigo - o grande amor da minha vida - minha filha) ... só que ao contrário do que me perguntam em como lidar com essas perdas, sinto que não perdi, pois não temos a vida do outro, mas sinto que fui agraciada em ter tido o privilegio de ter passado por essas vidas e estas pela minha ... o amor que envolve estas ligações é maior que qualquer lamento e embora as vezes me pegue numa súbita saudade, me invade de alegria ao trazer lembranças memoráveis ... não posso desejar mais do que tenho em relação à vida (ao imaterial) porque o que me cerca vem sempre repleto de muita luz e energia, e não há como ficar mal, e sentir coisas ruins, quando no saldo de tudo, tenho recebido o melhor ...
Meu grande desafio hoje, é na contemplação dos espetáculos que o universo oferece, transpor as barreiras e as correntes invisíveis que silenciosamente, na argumentação de que a vida segue, podem me aprisionar no saudosismo e na tentativa de resgate de momentos que só servirão para me ajudar na caminhada, mas que de fato, jamais se repetirão ...
- Anna Feitoza -


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

E a vinte anos você nasceu ...

Mas não trago um retrato antigo ... Trago todos ...
Postei hoje porque amanhã não será 23, mas será 18, e meu silêncio dedicarei a vc como tenho feito todo esse tempo depois que vc partiu ...
Sabe filha, me peguei lembrando de exatamente 20 anos atrás ...

O universo me concedeu você do jeitinho que eu havia pedido a ele (queria ser mãe aos 25 anos para não ser mãe velha e poder brincar junto). Curti  a barriga, conversava muito com vc., colocava clássicos pra criança pois me diziam que você seria uma criança tranquila se eu tivesse uma gravidez tranquila. Acho que deu certo... Dancei até as seis da manhã do dia em que vc nasceu de parto natural, foi tranquilo e vc chegou linda (palavra dos que te visitaram).  Aprendi método de massagem shantala para bebê e vc adorava quando eu a fazia após o banho, pra relaxar e dormir bem. Acho que isso também deu certo. De resto, fui um desastre, afinal sempre fui meio "amolecada" como eu poderia ensinar vc a ser uma menina? Mas no fim, foi dando tudo certo ... Bordei seu enxoval a mão, fiz um vestido com sapatinho combinando (me prendei pra deixar vc lindinha) ... Fiz questão de amamentar vc, e olha que pra nenhuma marinheira de primeira viagem é tarefa fácil...
É filha, a imaginação continuou rolando solta: o quanto eu chorei pra te deixar a primeira vez no berçário, seu primeiro corte de cabelo, a primeira viagem de avião,  as músicas que eu cantava pra vc dormir, as histórias que faziam vc rir; as cambalhotas no colchão, os filmes da Disney e fitas do castelo ra tim bum que vimos dezenas de vezes com seu irmão, e cantávamos todas as músicas ... "passsarinhooo... Que som é esse???? ...O nosso ritual sagrado de sentar à mesa para as refeições, o orar e rezar antes de dormir ... E vc foi crescendo, crescendo, e sempre juntas nos cuidados, no carinho, nas parcerias ... Até vc descobrir que se apaixonou e se desesperar por não saber como isso aconteceu ... Daí mil outras histórias como fazer eu ir na galeria do rock com vc porque tinha marcado de conhecer um menino  mas não queria  ir só ... Ou quando tempos mais tarde, foi a uma festa na Casa de Portugal, e mais uma vez fez eu ir te levar e buscar, pra conhecer aquele outro moço lindo que te fez sorrir algumas vezes ... As horas que fazia eu ficar no telefone com vc pra te fazer comapnhia enquanto vc fazia seus trajetos meio que perdida em Rio Preto... Pessoas de lá que eu conheço pela sua boca, e sei do carinho que tem por cada um ... e pelo desenho, pela tatuagem ... Sem contar seu ímã para animais né??? Tanto que quando pequena queria ser veterinária.
Sabe filha, não dá pra esquecer seu jeitinho cuidador e meigo ... Vc aparecendo com a bandeja me acordando com café da manhã porque dizia que eu trabalhava demais ... Ou quando eu viajava a trabalho e ao voltar tinha cartazes e a mesa especial feita por você pra me receber, com almoço e sobremesa ...
Miloca, Miloca .... Sua história de dizer aos outros que não escondia nada de mim ... E esse nada não era tudo como muitos falavam, mas era o tudo que me bastava... Ninguém é perfeito, e vocês não seriam diferentes, afinal de contas, são humanos ....
Devido as circunstâncias, todas as minhas falas poderiam parecer exagero, mas resgatei em fotografias a certeza de que vc nasceu sorrindo, e era esse sorriso que me alimentava, que me preenchia, que me dava motivos (e é com a lembrança deles que eu continuo e sigo a viver) ... Poderia falar mais da nossa cumplicidade, das suas broncas, das nossas brigas, mas tudo isso é previsível, afinal, faz parte da rotina de quem convive e se ama e se cuida... Divergências são para que cresçamos .... De resto, todo o desfecho dessa viagem, já relatei em outras publicações .... Nada a dizer ...
Apenas que eu amo eternamente essa pessoinha que Deus trouxe pra minha vida, que era cuidadora, amiga, inteligente, linda, amava desenho, moda, fotografia, tatuagem .... Não sabia dizer não. Era querida onde ia. Arrebatava corações (rs). Sabe filha, eu viveria um luto se eu acreditasse que acabou, mas não acabou ... Você vive eternamente, e eu não tenho o porquê me despedir, apenas dizer que estou contigo o tempo todo e sei que também está comigo. Mais que nunca tenho corrido atrás dos meus sonhos (dos quais vc era cúmplice e confidente e não media esforços para facilitar minha vida para que eu os realizasse)... E sei que estaremos juntas de novo ... Tenho um livro de palavras pra dizer ... Mas não posso mais, não consigo ... Agradeço mais uma vez ao Eterno Criador por ter tido o privilégio de ter sido sua mãe e ter tido a oportunidade de ter alguém tão especial em minha vida ... Neste dia do seu aniversário, que eu sempre fiz questão de não deixar passar em branco porque acho que a vida a gente tem que celebrar e comemorar, e vc vive ainda, vive em mim ... Termino apenas com o refrão da canção do começo ... 
"a quanto tempo eu não te vejo, queria os seus beijos outra vez ..."

sábado, 12 de julho de 2014

Sentimento não tem data de validade ...

Imagem: Anna Feitoza
Av. Dr. Arnaldo, SP
Não se escolhe quando sentir, nem quando vai acontecer, nem quando vai deixar de sentir ...
Não se mede se muito, se pouco ...
Não tem reciprocidade embora possa ter, mas não é condicional...
Não está previsto, determinado, entendido, embasado ...
Não se sabe como começa, desconfia-se,
e não se sabe quando acaba, presume-se ...
talvez não acabe nunca ou talvez dure toda a eternidade ...
talvez nunca tenha existido e tenha apenas sido uma ilusão.
Sentimento é a expressão da alma que se manifesta de formas variadas frente a situações ou  pessoas ou coisas ... e não temos a medida exata ...
Existe o que queremos e o que temos baseado naquilo que somos, nos formamos, nos tornamos e cremos.
Por ser sentimento é único e individual, e por esta razão só cabe naquele que o sente. Não adianta outros teorizarem com fórmulas mágicas, magnânimas, esplendorosas ...
Quem sabe a medida exata do que sente é quem sente ... e apenas ele ...
Então, não determinem prazo pr'aquilo que o outro sente, porque os sentimentos são únicos ...
É muito fácil viver assim... enquanto se julga como o outro deveria estar, vai se enganado com as próprias mazelas, enganando a única pessoa que não deveria ser enganada na vida ... A SI MESMO.
E quanto ao que sinto? Posso dar respostas confortáveis de acordo com a expectativa daqueles que me perguntam ou teorizam em como eu deveria estar ...  mas aos que realmente me enxergam, nada preciso dizer, pois estes já sabem ...
- Anna Feitoza - 

sábado, 21 de junho de 2014

Meu artigo na revista CORDIS - PUC / SP

Queridos,
É com muita satisfação e orgulho que convido a todos a lerem meu artigo publicado na revista CORDIS / PUC-SP, que trata sobre as representações juvenis dentro do universo escolar. O artigo foi fruto de uma pesquisa que realizei entre 2013/2014, na Universidade Anhembi Morumbi.
Publicamente agradeço ao meu orientador Profº Drº Marcelo Flório, meus filhos Murilo e Camila (in memorian) que contribuíram e me apoiaram e deram o suporte necessário nos meus momentos de loucura e falta de tempo para eles; e especialmente agradeço e dedico este resultado a minha irmã e amiga Osana Trevisani que nunca desistiu de mim, nunca deixou eu desistir, e que me carregou no colo quando eu não estava aguentando caminhar mais, além das lidas e relidas e relidas...
Simone Jorge Nunes e Alessandro Chiva, queridos amigos de trabalho que deram suas contribuições pessoais com leitura e indicações.
A todos convido a ler e se quiserem, deixar seus comentários.
Bjs a todos!!!
http://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/19808/14715

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quinta-feira, 5 de junho de 2014

"E se" simplesmente "é isso" ???

Imagem: Arquivo Pessoal
Não sou mais a mesma ... 
O tempo não é o mesmo ...
Não são mais os mesmos desejos, as mesmas pessoas, a mesma rotina, o mesmo sonho ...
Nada é igual desde o momento da concepção. Existe o crescimento diário na formação do ser, o rompimento do conforto, o desabrochar no mundo estranho, o descobrir o novo a cada dia, o esquecer de continuar aprendendo,  o ceifar dos sonhos com o fim do sopro da vida ...
Nada é remotamente igual ao que é ou ao que foi. Por mais imperceptível que seja, sempre há uma diferença a ser considerada, uma lacuna a ser preenchida, uma ausência a ser superada, uma perda a ser encarada, uma vida pra ser repensada ...
Impossível permanecer impassível diante de fatos inerentes a nossa vontade que nos afetam de forma involuntária ao nosso querer ...
Difícil medir como seria o agora se ... e se ... e se ...
O "se" que é acusador, impotente, insatisfeito, incoerente, implacável ...
O "se" que denota que algo poderia ser diferente, mesmo a gente sabendo que nada mais poderia ter  sido feito.
O "se" que coloca possibilidades nas improbabilidades de fatos sacramentados.
O "se" que traz um excesso de insatisfação por acreditarmos que em algum momento poderíamos ser o Criador para mudar o rumo de uma história que nem sempre fomos nós quem escrevemos ...
O "se" poderoso que poderia ter mudado o destino do outro..
O "se" que te condena a um fracasso da possibilidade de ter vivido um sucesso proveniente de uma ação que poderia ter sido tomada em um momento certeiro ...
O "se" que traz toda essa inconsistência das certezas duvidosas que tudo teria dado certo se concreto tivesse sido em algum momento ....
E "se" o "se" não existisse ... talvez conseguíssemos viver mais agradecidos por termos vivido o que foi possível, por termos feito o que foi plausível e por simplesmente termos vivido ... "se" o "se" não existisse não perderíamos tempo em devaneios de como teria sido ou como estaríamos hoje "se" tivéssemos feito, agido, falado ou pensado de determinada maneira ...
O problema do "se" é que ele não muda nada. Não faz nada além de roubar nossa paz e nossa possibilidade de desfrutar o melhor do agora, absolvidos por nós mesmos de nossas culpas, medos, incertezas, inseguranças...
"Se" qualquer coisa seja lá o que for, eu nunca vou saber...
Por isso me contento em apenas contemplar e viver e desfrutar o "é isso" ... feio ou bonito, amado ou sofrido, tenso ou tranquilo, o "é isso" nos preenche de convicção de que as coisas são como são, e independente das teorias, das convicções, das aspirações, dos descontamentos, das indignações ou frustrações de quem teoriza ... o "é isso" é fato consumado, inalterável, inquestionável. Sacramentadamente "se" qualquer coisa que seja lá o que for, no final de tudo, a constatação é apenas uma: de que o fato, o agora, o momento, simplesmente "é isso", nem que isso seja uma mentira, continua sendo fato e a verdade do momento. Confuso? Talvez, mas "se" lido e observado levando em conta vários contextos, a conclusão ainda será de que isso: "é isso".
- Anna Feitoza -

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Linda Camila ... se poesia é sentimento, dor também é poesia ...



 Vou tentar responder a pergunta que têm me feito e faz com que eu reviva esses últimos 60 dias.
O que aconteceu com minha filha Camila Fitoussi ???
Em 16 de março último consegui convencê-la a procurar um Pronto Socorro pois a meses vinha com cansaço intenso, dores forte no peito e cabeça. Começou nossa maratona. De 16 de março a 29 de abril passou por 3 hospitais, 2 internações, uma bateria de remédios e exames na busca de diagnósticos como tuberculose, pneumonia atípica, coqueluche, doença epidemiológica e afins. A cada dia sua situação agravava mais, e aos poucos as dores foram aumentando impossibilitando que ela conseguisse falar, comer ou caminhar direito. Os fazia, mas lentamente. As drogas foram aumentando dia a dia, e as doses de morfina não estavam resolvendo mais. No dia 29/04 foi diagnosticado câncer que havia atingido pulmão e um olho. 


Os médicos tem uma preconceito ao achar que uma jovem de 19 anos pode ter câncer, e relutaram esse diagnóstico até o último momento. Sofreu um derrame pleural após uma tomografia que encontrou um tumor no rim. Dia 1º de maio foi transferida para o ICESP - Instituto do Câncer, para iniciar tratamento, mas foi diagnosticado um derrame no pericárdio (membrana que envolve o coração) onde, ou fazia a cirurgia ou podia ter uma parada cardíaca. Foi para a cirurgia na esperança de que voltaria e que se trataria. Não acordou mais. Ficou sedada e em coma induzido até o dia de ontem (13/05) onde após a falência do rim e a tentativa de hemodiálise, não resistiu mais. Passei todo esse período pedindo saúde e recuperação para minha filha. E ela lutou bravamente todos esses dias.

Na madrugada de seu falecimento, fiquei me perguntando se pedir saúde pra ela, estava sendo por ela ou por mim. Depois de 4 paradas cardíacas que não se sabia quais sequelas deixariam, vários tumores que nem tinham conseguido começar a tratar, me perguntei como seria a vida dela se sobrevivesse a tudo isso. Lembrei que ela me disse que essa história era dela, que nem tudo era culpa minha, e que isso era ela quem tinha que passar. Percebi que somos instrumentos para nossos filhos, e nosso desafio é dar a eles orientações e oportunidades para uma vida o mais feliz e possível, embora as escolhas sejam deles. Percebi ainda que é muita prepotência querer ser mais que o Criador tentando evitar a morte pois esse poder não está em nossas mãos. Se nossa vida não nos pertence, que dirá a do outro? Me dei conta que não posso me revoltar com Deus, pois essa história foi dela. Por mais que eu a ame, que seu sorriso me preenchesse, que sua palhaçada alegrasse meus dias, e que nossas brigas me ensinasse a ser uma pessoa melhor, eu não podia viver isso por ela. E ela fez questão de dizer isso a mim para que eu não sofresse e me tranquilizasse. Lidar com nossa finitude é muito dificil, mas isso é inevitável para todos. Ao Eterno Criador, eu agradeço o privilégio de ter sido mãe dessa pessoa tão especial, que me ensinou tanto, e que sei ter alegrado a vida de tanta gente. Amava todos seus amigos, e sei o nome de muitos deles, e sinto que também foi muito amada. Vou lamentar? Não! Vou agradecer, pois ter um ser que nunca reclamava de nada, que conseguia sorrir em meio as maiores dificuldades da vida, foi um privilégio, mesmo que por poucos 19 anos. Que o Eterno Pai me dê sabedoria para ter aprendido com essa vida que passou por mim tudo aquilo que ela tinha de bom. Não tinha defeitos? Claro que sim. Mas eu a amo do jeitinho que ela foi e eternamente será para mim. A saudade será eterna, e esse vazio nunca será preenchido. O espaço dela em minha vida, é só dela.
- Anna -

domingo, 27 de abril de 2014

Simples assim ...

Itú - SP
Estou tão cheia de não sei o definível, que o vazio que me preenche transborda a escassez das respostas para as peguntas que eu ainda nem sei se vou fazer baseada na certeza de que nada é absolutamente explicável ...
Simples assim ...
- Anna Feitoza -

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Anais SEMESP CONIC 2013

Anna Feitoza compartilhou um link.
Partilhando com os amigos, saiu nos anais do CONIC - SEMESP 2013, meu projeto de pesquisa científica apresentado no 13º Congresso Nacional realizado em Campinas - SP. Aos amigos que quiserem prestigiar, opinar ou comentar, deixo o link abaixo.

http://conic-semesp.org.br/anais/anais-conic.php?ano=2013&idautor=13014995878&act=pesquisar

terça-feira, 15 de abril de 2014

Não me poupe ...

Existem dois eventos dos quais na vida não podemos ser poupados: o nascimento e a morte.
E se da imprevisibilidade e naturalidade desses dois eventos não podemos ser poupados, então não me poupe ...
Não me poupe de encarar a verdade, seja ela qual for, porque se a mentira me poupa uma desilusão, a verdade tardia pode me trazer marcas irreparáveis, ou me privar de experimentar uma dor que aperfeiçoaria minha alma, ou simplesmente me privaria de descobrir que tal verdade é apenas mais um fato corriqueiro superado pela experiência e maturidade, de forma que não me afetaria.
Não me poupe a verdade quando esta pode estreitar os laços de confiança.
Não me poupe a verdade quando esta pode ser banal frente a imensidão do problema que uma simples mentirinha poderia me causar.
Imagem: Arquivo pessoal
Não me poupe a verdade que me oportuniza aprender enquanto a mentira me deixa na zona de conforto dos acomodados e dispersos.
Não me poupe a verdade quando a mentira pode quebrar vínculos.
Não me poupe a verdade se por ela e através dela é que está meu amadurecimento como pessoa e humana, pois encará-la, me fará rever ou reafirmar valores.
Não me poupe a verdade que creio ser a única ferramenta capaz de nos colocar à prova frente a vida, e nos provoca a traçar nosso destino através de nossas escolhas.
Não me poupe a verdade que pode ser resultado de minhas próprias escolhas e pode me oportunizar arcar com as consequências de meus atos, intencionais ou não.
Por fim. Não me poupe a verdade se é através dela que sacramentamos a vida, pois a mentira se esvai e se perde no tempo, mas a verdade é o que consolida nossa existência nessa passagem que fazemos por este universo. Não me poupe de viver a vida.
- Anna Feitoza -

sábado, 5 de abril de 2014

A felicidade ...

... é um modo de ser, de viver, de encarar a vida.

E assim sendo, deve ser construída a cada dia, em cada momento.
Maresias - SP
Imagem: Anna Feitoza


sábado, 29 de março de 2014

Nada sei ...

Arquivo Pessoal
"Quando pensamos que já aprendemos o bastante, nos damos conta de que tudo muda, fica obsoleto, e então percebemos de que está na hora de recomeçar e entrar num novo processo de aprendizado ... Ainda melhor assim, do que estagnar na ilusão de que se aprendeu tudo o que tinha a aprender e que já se viveu tudo o que tinha a viver ... a vida é uma caixinha de surpresas, a caixa de pandora, a luz no fundo do buraco negro onde se alguém chegou, nunca voltou para contar ...
Noite boa a todos!!!
- Anna Feitoza -

sexta-feira, 28 de março de 2014

Se ... eu danço ...


Não importa se na alegria ou na melancolia ...  
Imagem da Intenrnet

Se na apatia ou euforia ...
Se no medo ou na segurança ...
Se em público ou na intimidade ...
Se na multidão ou na solidão ...
Se na melodia do silêncio ou na luz da escuridão ...
A dança converte e transforma qualquer momento num espetáculo cheio de emoções e consegue por muitas vezes atingir o mais oculto na alma ...

- Anna Feitoza -

sexta-feira, 21 de março de 2014

Vazia poesia ...

Sem momento, nem sentimento, nem pensamento ...
Sem querer, sem saber, sem nada a dizer ...
Sem idade, sem bondade, sem piedade, sem necessidade..
Sem cor, sem sabor, sem dor, sem amor ...
Sem beleza, sem destreza, sem tristeza, sem certezas ...
Sem alegria, sem euforia, sem maestria ...
Sem rimas, sem frases, sem sintonia, sem harmonia ...
Sem poesia!
- Anna Feitoza -

sábado, 15 de fevereiro de 2014

LINDO FILME: A Delicadeza do Amor


Acabei de ver um filme que sinceramente creio que não deve agradar a muitos. Para alguns, num olhar mais profundo verá que ele trata de valores a muito perdidos: gentileza, respeito, simplicidade, singeleza e demais virtudes desconhecidas do cenário contemporâneo. Além de abordar de forma sutil o preconceito social e xenofobia.

Creio que muitos dos meus amigos irão amar essa DELICADEZA de filme.
Um dos filmes mais lindos que já vi nos últimos tempos (só não vence Meia-noite em Paris).
UM FINAL DE SEMANA DELICADO E GENTIL A TODOS!

- Anna Feitoza -





A Delicadeza do Amor Trailer Legendado - AdoroCinema:



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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Formas de ver e sentir a dança ...



Uma vez me perguntaram sobre essa minha paixão pela dança e eu deixei minha alma contar que, para mim, dançar é como "fazer amor como universo": vc se liberta, se libera, se permite, se entrega e chega ao ápice que é puro êxtase ... uma conexão da alma com o universo, e nesse momento, realmente, nada do que está em volta importa, e tanto faz se tem ou não alguém olhando ....
- Anna Feitoza -


Formas de ver e sentir a dança, no texto de Marta Medeiros (do blog eventosduchapeu.blogspot.com.br) 
http://eventosduchapeu.blogspot.com.br/2014/01/o-que-danca-ensina-texto-de-marta.html

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Não importa ...


Poderia falar mil coisas, proferir mil palavras, cantarolar "n"s melodias, rodopiar infinitos passos ...
o que a gente vive é importante pra gente mesmo ...
é utopia pensar que alguém se importa como nos importamos, ou que não liga como não ligamos.
O efeito, impacto, sentimento, profundidade, sentido, emoção, vontade, desejo, expectativa ou seja lá o que for que sintamos, só tem impacto sobre nós.
Pode até fazer sentido para alguém, ou tocar um outro alguém ...
Mas da forma que sentimos e vemos, só nós mesmos para saber ....
Porque os sentidos, as sensações, os sentimentos, são valorados por nós de acordo com as nossas percepções, conhecimentos, pré-conceitos, princípios, desejos, experiências e até sonhos ...
Somos caixinhas únicas de combinações genéticas, memórias ancestrais, vivências do meio,  experiências, vida ....
Por tudo isso ... não importa ... por mais que alguém faça ideia, pense imaginar, tente imaginar, tente sentir o mesmo ... as experiências são individuais ... simplesmente porque a vida é individual ... única ... ímpar ... incomparável ...
Então ... não importa ... podemos esperar, desejar, querer, pedir ... ninguém sentirá por nós nada semelhante àquilo que sentimos ...
Até aquele café cheiroso, saboroso, magnífico, é saboreado de forma única por quem o degustou.
Por isso não importa ... 
Se na solidão ou na solitude, ou num aglomerado de pessoas, o fato é que somos um, por muitos que estejam, ainda somos um ...
- Anna Feitoza -

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ímpar

Não há método para viver ... você vai lá e vive ...
Pode dar certo, pode dar errado ...
Imagem: Internet
Vai ser bom, vai ser ruim ...
Vai se querer que dure para sempre ou nunca tenha existido ...
Vai testar sua potencialidade ou mexer com sua finitude ...
Não importa ... as teorias são individuais, as formas são únicas em cada universo pessoal, e o fato é que, independente da aprovação ou da reprovação; do acerto ou do erro, com método próprio ou inventado pela sociedade ...
A vida acontece de uma forma ímpar para cada um ...


- Anna Feitoza -

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

2014? Sem críticas...

Imagem by Anna
Universidade de São Paulo
E em mais um dia após outro, um de cada vez, descubro e percebo que as críticas não são nada além do que o registro da insatisfação de quem teve uma ideia ou sentimento ou desejo ou sensação contrariados ...
Quando entendermos e aceitarmos a verdade de que os outros tem o direito de serem e pensarem o que quiserem livremente; quando respeitarmos as escolhas individuais de cada um, aceitando o fato de que na maioria das vezes muitas delas não corresponderão às nossas, aí sim, verdadeiramente viveremos o respeito e a aceitação de que o outro é o outro, e tanto quanto nós, tem o direito de viver as próprias escolhas, mesmo que isso não corresponda às nossas expectativas. 
As vidas são únicas e individuais ... e efêmeras .
Ter essa consciência diminuiria metade dos problemas que as pessoas pensam ter.
E com crítica ou sem crítica, como dizia o compositor Fábio Jr.: Eu sou capaz de ir e vou muito mais além, do que vocês imaginam ....
- Anna -