sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Aceitar o outro ???

Perdemos tanto tempo idealizando, criando regras, articulando nosso mundo ideal, que nos frustramos com as expectativas que nosso egoísmo e egocentrismo cria e culpamos o outro sem que o mesmo faça a menor ideia daquilo que projetamos ...
O cúmulo da arrogância é quando alguém diz que precisamos aceitar o outro ... quem disse que o outro está preocupado em ser aceito? Quem pensamos ser para ter o senso do julgamento e agirmos com a equivocada benevolência de "aceitar" o outro?
O grande ato que podemos ter em relação a nós mesmos, é começar a olhar o outro pelo outro, do jeitinho que ele é, respeitar aquilo que não corresponde às nossas expectativas, porque ninguém é obrigado a corresponder a ninguém, e perceber que antes de encaixar o outro no nosso mundinho, precisamos ver se realmente nós nos encaixamos nas expectativas que criamos sobre o outro ...
Leveza, sensibilidade e transparência ajudam a passarmos pela vida de uma forma mais viva ...
Um fim de semana leve a todos!!!

Imagem: Anna Feitoza

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Reticente ...

Muito eu, muito certo, muito verdadeiro ...
Eu, repleta de lacunas ...
escrevendo minha história no silêncio ...
Certa de todas incertezas ...
Declarando nas reticências toda a verdade para quem me enxerga nas entrelinhas ...
Meus textos, não a toa estão repletos de reticências ...
Sempre tenho algo mais a dizer ...
Mas, sou assim ... previsivelmente...
reticente ...
Imagem: facebook

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Perfeitamente imperfeita ...

Imagem: Internet - Pina
Imperfeita, incompleta, insatisfeita, inacabada, inconstante, indecifrável, incompreendida, indiferente, incondicional, intensa, intuitiva, insana, e porque não, inteligente ... são tantos in's para indefinir-me, que indiscutivelmente o que resta é seguir e sacramentar a vida em cada momento ... infinitos beijos a todos ... 

- Anna Feitoza -

sábado, 2 de novembro de 2013

Quando eu danço ...

Imagem: Pina Bausch
Meu corpo some, não sinto meus pés que flutuam suspensos, minhas mãos desordenadas desenham formas disformes no ritmo da melodia... fecho os olhos e me deixo ser levada pelo compasso e descompasso da música que domina meu corpo, e o movimento sem meu controle, livre ... puro êxtase ... minha alma se desprende da matéria, meu pensamento voa, e a cada movimento é como se eu vagasse pelo universo tomada e possuída por cada nota executada ... notas essas as vezes ecoadas pelo silêncio ... 
Loucura? Não! Simplesmente é a expressão do que o dançar provoca em mim ...
 - Anna Feitoza -